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Produção em Blumenau/SC é destaque da Ecotag

  • Foto do escritor: Ecotag
    Ecotag
  • 28 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura



A Ecotag já nasceu com um grande diferencial: a produção 100% nacional dos seus produtos, o que lhe dá total controle sobre o desenvolvimento de cada peça.


A importância desse quesito ficou clara quando, no final do ano passado, Junior Souza, fundador e diretor executivo da empresa, recebeu uma encomenda inusitada: produzir lacres de autenticidade para roupas para uma grande marca que tinha recebido produtos de baixa qualidade da China.


A partir daí, a startup, selecionada em 2016 para a etapa final do InovAtiva Brasil, especializou-se nesse item, que se tornou uma tendência do mercado têxtil, passando de 19 clientes em janeiro deste ano, para as atuais 80 marcas ativas.


“Pesquisei o desenvolvimento de máquinas robóticas para que a produção fosse viável porque seria impossível competir com o custo de mão de obra da China”, afirmou Junior ao GBL Jeans


“Nosso produto é um pouco mais caro que o chinês, mas além da qualidade, não atrasamos a entrega e atendemos sob demanda, ou seja, não é necessário que o cliente faça uma programação anual.”


A confecção acontece em Blumenau, Santa Catarina, no parque industrial anexo à sede da empresa, que tem 1000m² e uma estrutura produtiva de 3 milhões de unidades/mês. “Com produção local é possível fazer compras periódicas, acompanhar o processo de fabricação e contar com uma equipe para atender as dúvidas”, acrescentou Junior.


A possibilidade de acompanhar todos os processos permite à empresa optar pela inovação e usufruir o máximo da tecnologia existente. Com a certeza de que é possível satisfazer as necessidades do presente sem comprometer as futuras gerações, a Ecotag, hoje, possui 75% de sua produção feita com material reciclado; os lacres de autenticidade são produzidos com o que seria descartado pela indústria. 


O processo separa o plástico não usado e destina o material a um parceiro para estofar almofadas. O lucro é repassado a projetos sociais de incentivo ao empreendedorismo em escolas.


As grandes marcas perdem R$ 115 bilhões anualmente com a pirataria, o que faz com que tags e lacres de segurança sejam cada vez mais importantes no mercado para garantir a autenticidade”, completou Junior. Para que o consumidor final tenha ainda mais certeza da procedência da peça, a empresa vai lançar no final do ano um aplicativo que permitirá ao consumidor ler a etiqueta por meio do seu smartphone e comprovar, já no ponto de venda, a origem do produto.


Essa tecnologia será oferecida também para outros mercados além do têxtil e dará origem a uma nova divisão na Ecotag.


As tags ecológicas e lacres de autenticidade são vendidos por 18 representantes que comandam uma rede de 60 vendedores com atendimento em todo o Brasil. A empresa, segundo Junior, está buscando investidores para ampliar a produção.

 
 
 

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